Pular para o conteúdo principal

Mercur lança novos produtos de tecnologia assistiva a partir do projeto Diversidade na Rua


Curta nossa fanpage: Apogeu do Abismo. #apogeudoabismo

Desde 2011, a partir do projeto Diversidade na Rua, a Mercur tem se relacionado com uma rede colaborativa de pessoas envolvidas com a temática de acessibilidade e inclusão: professores de salas de recursos, de APAES, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, pessoas com deficiência e seus familiares. Foi com base nesses diálogos que a empresa materializou alguns produtos que estão disponíveis na loja do Diversidade na Rua. Entre as novidades estão o Fixador de Mão em Tira, o Engrossador em Discos e a Cinta de Posicionamento para Cadeirantes.

No ano de 2015 a empresa observou em contato com esta rede que muitas das dificuldades vividas pelas pessoas com deficiência no seu dia a dia estavam ligadas a inabilidade de segurar objetos nas mãos.  Nesse contexto surge na Mercur uma linha de trabalho, ligada à Tecnologia Assistiva e direcionada a construção de dispositivos Facilitadores de AVDs (atividades de vida diária). Um grupo de colaboradores de diferentes áreas da empresa, foi instituído para dedicar-se a seguinte temática: como desenvolver soluções que atendam a necessidade de pessoas com dificuldade de preensão para realizar suas atividades de vida diária – alimentação, higiene e aprendizagem – gerando independência, autonomia e dignidade, de forma acessível (preço e disponibilidade)?

Foram realizadas oficinas com diferentes pessoas, dentre profissionais da área da saúde, educação e deficientes, nas cidades de atuação do projeto (Porto Alegre, Caxias do Sul e Santa Cruz do Sul). O resultado dessas atividades foi a criação dos três novos produtos: fixador de mão em tira, engrossador em discos e a cinta de posicionamento para cadeirantes.
 Confira mais detalhes sobre os produtos de tecnologia assistiva:


O Fixador de Mão em Tira é um facilitador de AVDs (Atividades de Vida Diária) que possibilita a autonomia e independência às pessoas que tenham dificuldade preensão e, por tanto, de segurar objetos, dentre eles escova de dentes, brinquedos, talheres, pinceis e canetas. É flexível e tem características multifuncionais, podendo ser fixado na mão de diferentes maneiras, inclusive funcionando como um abdutor de polegar.  


O Engrossador em Discos também é um facilitador de AVDs.  Este recurso foi pensado como possibilidade de oferecer mais conforto às pessoas com dificuldade de preensão, tornando o ato de escrever ou pintar um momento ainda mais feliz e prazeroso. Pode ser montado de diferentes formas, de acordo com a necessidade de cada pessoa, tanto por destros quanto por canhotosEstá disponível em duas apresentações: uma desenvolvida em borracha macia e leve, pesando ao todo 20g e outra em borracha mais firme e pesada, totalizando 65g. Esta diferença de textura e peso se faz necessária, pois cada pessoa tem uma necessidade específica. O engrossador em discos leve é indicado para pessoas que possuem diminuição de força muscular. Já aquelas pessoas que apresentam movimentos involuntários, provavelmente se beneficiarão do engrossador em discos mais pesado, pois ele pode possibilitar mais estabilidade da mão no momento da escrita.


A Cinta de Posicionamento para Cadeirantes surgiu da necessidade de um produto que auxiliasse os jogadores de basquete cadeirantes a ficarem seguros e confortáveis sobre as cadeiras de rodas durante a prática do esporte. Como precisam se movimentar bastante e muitos deles não têm controle de tronco, nem sensibilidade nos membros inferiores, precisam estar fixos na cadeira para evitar que se machuquem durante o jogo. 


“Muitas vezes os atletas constroem gambiarras com esta finalidade, pois as opções que existem no mercado são importadas e possuem um custo muito elevado, dificultando o acesso. Os atletas que testaram o produto descobriram que ele tem como característica a multifuncionalidade, ou seja, poderiam utilizá-lo para a prática de diversos esportes em cadeira de rodas, não só o basquete, além de utilizá-lo como forma de posicionar-se em bancos de automóveis, aviões e ônibus”, declara Cristina Fank, terapeuta ocupacional da Mercur.
 Disponível em três diferentes tamanhos, para uso em abdômen, pernas e pés, esse produto possibilita ao cadeirante uma sustentação segura, permitindo a sua movimentação ativa com conforto.
 Os produtos já estão disponíveis na loja do Diversidade: http://loja.mercur.com.br/

Sobre a Mercur:

A Mercur é uma empresa brasileira, fundada em 1924 na cidade de Santa Cruz do Sul (RS) e começou sua trajetória com produtos derivados da borracha. Com o passar dos anos e o repensar constante das suas atividades, a empresa entende que tudo que é produzido para atender as necessidades humanas tem um impacto no ambiente, indivíduos e na sociedade. A Mercur assume publicamente o compromisso de participar com pessoas e organizações na criação de soluções sustentáveis e que indiquem novos patamares de uso, criando facilidade que possam se traduzir em produtos, serviços ou novos modelos de comercialização.Atualmente a empresa conta com cerca de 700 colaboradores, com um portfólio de produtos voltados aos segmentos de educação e saúde, como borrachas de apagar, bolas de exercício, bolsas térmicas, muletas e etc. A companhia também atua na área industrial com soluções customizadas, disponibilizando lençóis de borracha e peças técnicas, bem como pisos especiais e revestimentos.

Acesse também:Site da Mercur: www.mercur.com.br
Mercur no Facebook: 
Mercur Oficial
Mercur no Twitter: 
@mercuroficial
Mercur no Youtube: 
Mercur S/A
Nas redes sociais, utilize a hashtag: #deumjeitobompratodomundo

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Bethany Townsend, ex-modelo, expõe bolsa de colostomia de forma corajosa.

Bethany Townsend é uma ex-modelo inglesa que deseja, através de sua atitude, incentivar outras pessoas que sofrem do mesmo problema a não ter receio de se expor. Portadora de um problema que a atinge desde os três anos, Bethany faz uso das bolsas de colostomia  que são uma espécie de receptáculo externo conectado ao aparelho digestivo para recolher os dejetos corporais, e desejou mostrar publicamente sua condição.  Quero que outras pessoas não tenham vergonha de sua condição e é para isso que me expus , afirmou a ex-modelo. Bethany usa as bolsas desde 2010 e não há previsão para a remoção das mesmas.  Eu, pessoalmente, concordo com a atitude e respeito-a pela coragem e o exemplo que está dando. Não há outra opção para ela e isso irá forçá-la a viver escondida? Jamais... Veja o vídeo com o depoimento dela. Via BBC

Suzane Richthofen e a justiça cega

Por: Franz Lima .  Suzane von Richthofen é uma bactéria resistente e fatal. Suas ações foram assunto por meses, geraram documentários e programas de TV. A bela face mostrou ao mundo que o mal tem disfarces capazes de enganar e seduzir. Aos que possuem memória curta, basta dizer que ela arquitetou a morte dos pais, simulou pesar no velório, sempre com a intenção de herdar a fortuna dos pais, vítimas mortas durante o sono. Mas investigações provaram que ela, o namorado e o irmão deste foram os executores do casal indefeso. Condenados, eles foram postos na prisão. Fim? Não. No Brasil, não. Suzane recebeu a pena de reclusão em regime fechado. Mas, invariavelmente, a justiça tende a beneficiar o "bom comportamento" e outros itens atenuantes, levando a ré ao "merecido" regime semi-aberto. A verdade é que ela ficaria solta, livre para agir e viver. Uma pessoa que privou os próprios pais do direito à vida, uma assassina fria e cruel, estará convivendo conosco, c

Pioneiros e heróis do espaço: mortos em um balão

* Há exatamente 100 anos subir 7400 metros, num balão, era um feito memorável. Consagrados por isto, três franceses - Sivel, Crocé-Spinelli e Tassandier - resolveram tentar uma aventura ainda mais perigosa: ultrapassar os 8 mil metros de altitude. Uma temeridade, numa época em que não existiam os balões ou as máscaras de oxigênio e este elemento precioso era levado para o alto em bexigas de boi com bicos improvisados. Uma temeridade tão grande que dois dos pioneiros morreram. Com eles, desapareceu boa parte das técnicas de ascensão da época que só os dois conheciam. Texto de Jean Dalba Sivel No dia 20 de abril de 1875, mais ou menos 20 mil pessoas acompanhavam à sua última morada, no cemitério de Père-Lachaise, os despojos de Teodoro Sivel e de Eustáquio Crocé-Spinelli - os nomes, na época da produção do artigo, eram escritos em português para facilitar a leitura e "valorizar" nossa própria cultura. A grafia correta dos nomes é Théodore Sivel e Joseph Eustache Cr