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A máquina de escrever foi reinventada. Conheçam a Hemingwrite.


Texto: Franz Lima.
Um dos maiores inimigos do escritor atual é a tentação que a internet (leia-se redes sociais, torrent, jornais e outros formatos de mídia digital) provoca. A distração é quase irresistível, seja através de uma notícia no feed, um chamado de um amigo, Whats App ou outra fonte capaz de desviar a atenção do escritor.
Por maior que seja a força de vontade, ligar o PC, smartphone, tablet ou outro meio de acesso à era da informação implica, inevitavelmente, em perda ou falta de foco. Claro que sempre existirá (sempre?) o bom e velho papel, mas o problema se amplia quando o escritor já está inserido no contexto digital, o que implica em desconforto ao produzir algo manuscrito. 
Em meio a tantos entraves, o que fazer?
A resposta veio através da História. A antiga máquina de escrever está de volta... ainda que repaginada. 
A máquina acima é um editor de textos chamado Hemingwrite. Seu visual relembra a clássica máquina de escrever, mas não à toa. O aparelho dispõe de uma tela e-ink de seis polegadas, bateria de longa duração (algo em torno de 6 semanas) e memória para aproximadamente um milhão de páginas. Mas as informações produzidas no Hemingwrite não ficam restritas a ele, podendo ser armazenadas no Google Docs ou Evernote. A conectividade é via Wi-Fi e Bluetooth.
Este projeto disputa com outros 19 empreendimentos o apoio para que seja lançado. Eu espero que o sonho de seus idealizadores se torne realidade.
Facebook: https://www.facebook.com/hemingwrite
Webpage: http://hemingwrite.com/




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