Texto: Franz Lima com base em uma matéria do NY Daily News
Ela é uma mulher comum, 47 anos e moradora de Manhattan, EUA. Ela também é inteligente, uma vez que percebeu algo que todos nós sabemos, porém preferimos esconder: a carência que a maioria das pessoas tem.
Ali - que não revela o nome completo para se preservar - está ganhando um bom dinheiro com um serviço que contempla seus clientes com afagos e aconchego. Estranhou?
Basicamente, Ali é paga para deitar e dar carinho a homens que estão carentes. Não há sexo na jogada, apenas carinho. Ali C. dá a essas pessoas algo muito próximo do carinho de mãe, sem quaisquer conotações sexuais ou promíscuas, nada mais que aconchego. Os clientes podem deitar com ela e até dormir de conchinha, porém vestidos. Mesmo diante de um ou outro mais excitado, Ali não dá espaço para interpretações erradas. Caso haja insistência para que ocorra o sexo, ela despacha o empolgado cliente e o remove de sua lista de 'confiáveis'.
Verdadeiramente, ela trabalha com a vulnerabilidade que estamos sujeitos quando solitários. Seu serviço, afirma, é apoiar quem não tem uma companheira para as horas de tristeza. Tal como uma psicóloga, Ali minimiza e até remove a solidão e tristeza de seus clientes.
Por mais estranho que possa parecer, a Cuddle U NYC (Aconchego você NYC, literalmente) é uma ideia genial em tempos de solidão física e amizades virtuais que nunca estão presentes quando precisamos.
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A ideia da terapia do carinho é muito boa, mas a de cobrar por isso me parece errado. " Dai de graça aquilo que recebeste de graça".
ResponderExcluirBastante interessante. Realmente a carência é muito grande acredito eu que mais em homens que não assume, do que em mulheres, que hoje em dia estão bem mais (abertas no bom sentindo). Mas a diferença da carência entre homens e mulheres é que homens geralmente a carência é mais voltada para parte sexual, e nós muitas vezes queremos apenas um abraço apertado um ombro amigo, um colo para poder somente encostar a cabeça..
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