Pular para o conteúdo principal

Homem-Aranha: de volta ao lar. Resenha da Graphic Novel lançada pela Salvat.


Por: Franz Lima


Essa é uma história do Aranha que me surpreendeu positivamente. Não leio há algum tempo algo tão legal do herói, talvez motivado pelas péssimas fases de alguns escritores que não souberam trabalhar com o carismático herói.

Em 'De volta ao lar' - título, aliás, corretíssimo - somos colocados frente a um Peter Parker mais maduro e preocupado com os problemas que ele pode solucionar, não seu alterego. Peter passou por fases bem complicadas, incluindo a separação de Mary Jane. Mas a vida segue...
Paralelamente a isso, uma entidade de extremo poder está a caminho de Nova Iorque. Dotada de um instinto assassino sem precedentes (lembrei da frieza de Doomsday, o carrasco do Superman), o maligno Morlun tem um único propósito: matar o Homem-Aranha. E nada pode impedi-lo.
Nesse intervalo surge um anjo na vida de Peter, o rico e poderoso Ezekiel. Ligados por um destino muito similar, ambos precisam unir forças contra o mal que se aproxima de forma irrefreável.
As cenas de ação são magníficas e extremamente bem ilustradas por John Romita Jr. Destaque para a passagem onde ocorre a tentativa de massacre em uma escola, parte que comprova o quanto o personagem pode render positivamente desde que bem escrito (e J. Michael Stractzinsky o fez magnificamente). Ler essa edição me alertou ainda mais sobre o quanto o filme 'O Espetacular Homem-Aranha' foi fraco.
Enfim, para evitar spoilers, resta recomendar que leiam a edição que foi lançada pela Panini/Salvat por três motivos: a história em si, o acabamento e o preço excelente (só 10 pratas). Sim, já ia esquecendo de citar que o material extra da edição também é de altíssimo nível com sketches, biografia dos autores e muito mais.


Comentários

  1. o do aranha foi bom...mas o segundo da coleção o dos x-men foi muito fraco...

    ResponderExcluir
  2. Me diz onde comprou! estou a procura e não achei em nem um site! = (

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Bethany Townsend, ex-modelo, expõe bolsa de colostomia de forma corajosa.

Bethany Townsend é uma ex-modelo inglesa que deseja, através de sua atitude, incentivar outras pessoas que sofrem do mesmo problema a não ter receio de se expor. Portadora de um problema que a atinge desde os três anos, Bethany faz uso das bolsas de colostomia  que são uma espécie de receptáculo externo conectado ao aparelho digestivo para recolher os dejetos corporais, e desejou mostrar publicamente sua condição.  Quero que outras pessoas não tenham vergonha de sua condição e é para isso que me expus , afirmou a ex-modelo. Bethany usa as bolsas desde 2010 e não há previsão para a remoção das mesmas.  Eu, pessoalmente, concordo com a atitude e respeito-a pela coragem e o exemplo que está dando. Não há outra opção para ela e isso irá forçá-la a viver escondida? Jamais... Veja o vídeo com o depoimento dela. Via BBC

Suzane Richthofen e a justiça cega

Por: Franz Lima .  Suzane von Richthofen é uma bactéria resistente e fatal. Suas ações foram assunto por meses, geraram documentários e programas de TV. A bela face mostrou ao mundo que o mal tem disfarces capazes de enganar e seduzir. Aos que possuem memória curta, basta dizer que ela arquitetou a morte dos pais, simulou pesar no velório, sempre com a intenção de herdar a fortuna dos pais, vítimas mortas durante o sono. Mas investigações provaram que ela, o namorado e o irmão deste foram os executores do casal indefeso. Condenados, eles foram postos na prisão. Fim? Não. No Brasil, não. Suzane recebeu a pena de reclusão em regime fechado. Mas, invariavelmente, a justiça tende a beneficiar o "bom comportamento" e outros itens atenuantes, levando a ré ao "merecido" regime semi-aberto. A verdade é que ela ficaria solta, livre para agir e viver. Uma pessoa que privou os próprios pais do direito à vida, uma assassina fria e cruel, estará convivendo conosco, c

Pioneiros e heróis do espaço: mortos em um balão

* Há exatamente 100 anos subir 7400 metros, num balão, era um feito memorável. Consagrados por isto, três franceses - Sivel, Crocé-Spinelli e Tassandier - resolveram tentar uma aventura ainda mais perigosa: ultrapassar os 8 mil metros de altitude. Uma temeridade, numa época em que não existiam os balões ou as máscaras de oxigênio e este elemento precioso era levado para o alto em bexigas de boi com bicos improvisados. Uma temeridade tão grande que dois dos pioneiros morreram. Com eles, desapareceu boa parte das técnicas de ascensão da época que só os dois conheciam. Texto de Jean Dalba Sivel No dia 20 de abril de 1875, mais ou menos 20 mil pessoas acompanhavam à sua última morada, no cemitério de Père-Lachaise, os despojos de Teodoro Sivel e de Eustáquio Crocé-Spinelli - os nomes, na época da produção do artigo, eram escritos em português para facilitar a leitura e "valorizar" nossa própria cultura. A grafia correta dos nomes é Théodore Sivel e Joseph Eustache Cr